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quarta-feira, 21 de março de 2012

As brasas de ouro

     Conta-se que há muitos anos atrás existia uma família muito rica. Em um trágico acidente de trem quase todos haviam morrido. Só sobrou Juarez que depois disso se tornou um homem malvado e cruel que humilhava e maltratava todos os seus empregados. José era muito humilde e trabalhava para Juarez.
     Certa noite, seu patrão começou a passar muito mal e pediu para que ele fosse acender o fogo para que fizesse um remédio que lhe aliviasse a dor. O pobre José procurou, procurou, mas não encontrou nada para acender o fogo. Desesperado, abriu a janela e olhou para o pasto onde viu alguns homens conversando ao redor de uma fornalha. Correu imediatamente e pediu que lhe dessem um pouco daquela brasa, o suficiente para fazer o remédio. Os homens sabendo que era uma ordem do patrão logo deram as brasas e assim José pode acender o fogo. Colocou as brasas na fornalha do patrão e logo o chá estava pronto.
     Quando o dia amanheceu, José viu que as brasas havia colocado naquela fornalha se transformaram em brasas de ouro. José então compreendeu o porquê do patrão ser tão rico e nunca ter trabalhado. A fornalha era mágica e a cada vez que o fogo era aceso transformava a brasa em ouro.
     Então, José pensou que não era justo que aquele homem tão cruel tivesse algo tão maravilhoso que poderia ajudar tanta gente. De repente, pegou sua mochila, colocou as brasas de ouro, a pequena fornalha e fugiu para longe. Nunca mais ninguém daquela pequena cidade ouviu falar de José. O patrão malvado ficou na miséria, teve que aprender a trabalhar e a trabalhar.



Daniel Rodrigues – 4ºano

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